31 de mar. de 2018

Por que ler a Irmandade da Adaga Negra?


Um belo dia eu estava lá olhando para minha estante e me peguei olhando para fileira que tem os livros da Ward, mais especificamente o local onde fica a série Irmandade da Adaga. Aí, eu pensei "caraca, eu já falei de alguns livros lá no instagram (segue lá o @vitlitbooks se tu ainda não segue ;) ), mas nunca dei motivos a mais para as pessoas darem uma chance a essa série. Então, tive a maravilhosa ideia de falar dos motivos que me fazem adorar essa série e que podem ajudar as pessoas a darem uma chance a essa série 😊

1- Quebrando tabus! Ah, mas como assim essa série quebrou tabus, Larissa? Lá no décimo livro da série, a Ward nos trouxe a história (finalmente!) de Qhuinn e Blake, dois vampiros ph*d*s, irmãos maravilhosos e que se apaixonam. Isso aí. Os protagonistas de Amante Finalmente são dois vampiros homossexuais e o livro é muito bom. Pra mim, isso é incrível porque foi um dos primeiro livros que li de fantasia que envolvia vampiros que não eram tão heterossexuais. A autora trabalhou esse tema de forma sensacional e com muita sensibilidade. Ela trouxe um assunto tão importante pra dentro de uma série até então cheia de homens heterossexuais e nos padrões daqueles vampiros que nós estamos acostumados. Por isso, a Ward, pra mim, quebrou muitos tabus nesse livro e esse é um ótimo motivo para você dar uma chance a essa série. 

2- Personagens femininas sensacionais! Eu estou amando essa nova onda de personagens femininas fortes, sensacionais, que lutam por aquilo que querem, mulheres empoderadas e que passam uma mensagem incrível para outras meninas e mulheres: nós podemos tanto quanto os homens. E nós temos esse tipo de personagem  dentro da série Irmandade da Adaga negra ( e nos  outros livros da Ward). De frágil as protagonistas principais femininas não tem nada. Elas lutam por aquilo que querem, são complexas, muito bem construídas, defensoras dos seus ideais e buscam sempre por direitos iguais. Você quer personagem feminina forte, que defende o que quer, @? Então, toma porque nessa série nós temos muitas. Por exemplo, um dos livros que eu mais gosto nessa série que possui uma protagonista forte, que luta pelo que quer e phoda é o livro da Payne. Payne é uma vampira que vai lutar com um bando de homens e é tão sensacional, forte e phoda quanto eles. O livro da Payne tem romance? Tem, mas a Payne não precisava ser salva e não era nenhuma donzela em perigo. Ela sempre lutou por aquilo que quis e fez umas coisas.. que minha nossa senhora. Lê o livro pra tu vê só. 



3 - Livro de fantasia com quê de romance, mas muita luta, briga e batalha? Irmandade da Adaga Negra é a resposta. Os livros são romance sobrenatural sim, são fantasia com pegada de romance, mas eles são muito mais do que isso. Assim como as personagens femininas (e outros personagens dessa série), ela é muito mais do que aparenta ser. Nela tem romance, tem luta, tem batalhas pelo trono, tem vampiro se matando, mas também tem muita amizade, família e tretas. Esses livros trazem mensagens sobre aceitação, amar o outro e que as pessoas são muito mais do que aquilo que elas aparentam ser. Por isso, não julgue essa série apenas pelas capas ou pela sinopse. Dê uma chance 💗

4- Vampiros, mas vampiros de verdade! Eu sei que ainda existem pessoas que tem um pé atrás com histórias de vampiro por causa de livros (e filmes) como crepúsculo, mas eu juro que os livros da Irmandade da Adaga Negra são aquelas histórias de vampiros que vale a pena ler e dar uma chance. Vampiros aqui matam gente sim (quando merecem né), não podem sair no sol, precisam chupar sangue pra viver e são personagens complexos também. Além disso, a maioria parece mais jogador de futebol americano porque são, aparentemente, do tamanho de um armário e dão medo nas pessoas. Eles são, na maioria dos casos, gente boa, mas sabe como é né... as vezes eles tem que bater, lutar e matar uns caras ruins para salvar vida, mas nada muito absurdo não. 

5- Bastante livros para quem gosta de séries! Até agora no BR foram mais de 14 livros pulicados e ainda tem mais para sair. É uma série grande sim, mas que na minha opinião fica melhor com o passar do tempo e com o passar dos livros. Não vou negar que existem um ou dois livros que são mais fracos ou mais chatinhos, mas acredito que para uma série desse tamanho (e que já tem bastante tempo no mercado) os livros são bons, seguem uma linha interessante e a Ward consegue fazer uma história mais interessante do que a outra. Tem uns livros que a gente não queria que acabasse nunca de tão bom ou então queria que tivesse uns três livros daqueles personagens só para poder ficar mais tempo com eles. Em suma, é uma série grande, ótima para quem gosta de séries e que consegue ter um conteúdo interessante e com temas interessantes. 

24 de mar. de 2018

John Green e seu melhor livro, na minha opinião!


|| Livro: Turtles all the way down (título original) || Autor: John Green 
|| Editora: Intrínseca || Ano de publicação: 2017 
|| Minha avaliação: 💗💗💗💗💗

Eu realmente não sei como começar essa resenha ou o que falar primeiro porque existem inúmeras resenhas, vídeos e comentários sobre esse livro internet afora.  A hype de Tartarugas até lá embaixo foi muito grande, mas acredito que muito dessa hype foi merecida já que a minha experiência de leitura foi ótima.

Queria dizer que a minha experiência foi boa, mas talvez nem todo mundo tenha essa experiência. Então, vai de cada um, mas vou expor aqui o que achei, o que senti e porque considero que tartarugas até lá embaixo talvez seja o melhor livro que John Green já escreveu ;) E queria deixar claro que o momento em que li esse livro também contribuiu para que eu gostasse da história já que me identifiquei bastante com os questionamentos, sentimentos e problemas da Aza.

Você já deve saber que a história é sobre a Aza Holmes, uma menina de 17 anos que sofre de TOC e tem uma melhor amiga fã de star wars chamada Daisy. A vida delas dá uma guinada, de certa forma, quando o bilionário mais famoso da cidade desaparece enquanto é acusado de corrupção. Tá, mas o que isso tem demais? A empresa dele está dando uma recompensa de 50 mil dólares para quem tiver informações ou pistas sobre o paradeiro dele. E Daisy acha que elas têm uma vantagem nessa história já que Aza é amiga do filho desse bilionário, o Davis.

E é a partir dessa ideia da Daisy que vemos a história se desenrolar, mas está enganado você que pensa que esse livro é apenas um Young adult que vai trazer um relacionamento entre dois jovens ou a história de duas amigas tentam achar esse bilionário e ficar ricas. Não, Esse livro é sobre a vida. E por mais banal que isso possa parecer... são esses fatos que tornam o livro interessante para mim.

Nós somos jogados literalmente dentro da vida da Aza, conhecemos seus amigos, sua rotina e acima de tudo seus sentimentos e pensamentos. Sentimos a sua agonia, sua ansiedade e conhecemos um pouco mais sobre o transtorno obsessivo compulsivo. Conhecemos mais sobre uma jovem que se recusa que se vida seja ditada por um remédio que pode ajudar no TOC, mas conforme as coisas se desenrolam... ela percebe que precisa desse remédio para viver.

E isso foi incrível para mim. A forma como o autor descrever, trata e expõe o transtorno mental da Aza é tocante e foi feita de forma muito cuidadosa. É real. Quem sofre de transtorno de ansiedade, depressão, crises de pânico e ansiedade.... Vê vários dos pensamentos, sentimentos ali retratados de forma real e NÃO ROMANTIZADA. Por isso, esse livro é muito bom e incrível a sua concepção.

Como falei, o problema da Aza não é romantizado e John Green merece um prêmio por isso. Por mais que tenhamos um romance ali no livro (para muitos desnecessário, mas para mim foi ok, deu para viver com ele numa boa).... Em nenhum momento o amor é colocado como a cura de tudo e a solução do problema da Aza. E isso pra mim foi ótimo porque estou um pouco cansada de ver essa solução em livros.

Além disso, o romance pra mim não foi desnecessário porque ele ajudou a compreender, ao menos um pouco, como pode ser difícil para aquela pessoa que sofre de alguma doença ou transtorno mental lidar com sentimentos. Sinceramente, ele podia nem ter existido, mas ele não foi simplesmente jogado na história, entendem.

Confesso que John Green me surpreendeu com esse livro, ele é bem escrito, muito bem amarrado e me fez ver como sempre gostei da escrita do autor, mas tinha tido problemas com livros como Cidades de Papel e Teorema Katherine. No mais, tartarugas até lá embaixo foi um livro ótimo, casou perfeitamente com o momento em que eu estava e eu tenho certeza que isso contribuiu bastante para a minha avaliação mais que positiva desse livro. 

15 de mar. de 2018

Uns livrinhos novos


Lá no ig quase sempre eu falo sobre os livros que comprei ou troquei no sebo. As vezes também tem livrinhos que chegam de parceria ou de sorteios. Então, acabam virando dicas lá no ig e também recebo comentários se vale a pena ler agora, se é melhor esperar ou se servem para curar uma ressaca literária ou não. 

Dessa vez eu separei uns livrinhos que ganhei de presente, comprei, troquei no sebo e ganhei num sorteio. Tem livro desde romance, passando por tirinhas até livro de não ficção falando sobre a queda da União Soviética. Resumindo: tem livro para vários gostos e para satisfazer os amantes de vários gêneros 😉

Comecei comprando uns livros final de fevereiro numa promoção da amazon e eram dois que eu queria muito: 
⤹ Os russos do Angelo Segrillo ;
⤹ O fim do homem soviético da Svetlana 

Aí, fui buscar com um amigo meu presente de aniversário (quase um mês e meio depois hehe) e amei o livro que ele escolheu 💗
⤹ Kurt Keyit e Sura da autora turca Nermin Bezmen

Também teve o livro maravilhoso que recebi do sorteio da Iara Picolo com a editora duplo sentido editorial:
⤹ Fangirlish da Tamara Soares 

Por fim, fui num sebo no centro da cidade e achei esse livrinho com tirinhas da Mafalda em espanhol. Achei ótimo para treinar o espanhol além de textos acadêmicos e também para refletir um pouco. Afinal, é Mafalda heheh
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