Título Original: Finding Audrey
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Galera Record
Páginas: 336
Skoob: Adicione
Nota: 💖💖💖💖💖/5 (+ listinha de favoritos)
Sinopse: Audrey, 14 anos, leva
uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos
poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas
pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros,
a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende
uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.
Opinião: Quem me conhece sabe muito bem que
eu sou fã da Sophie Kinsella e não escondo isso de ninguém. O gênero chick-lit
é um dos meus favoritos e as histórias da autora em questão contribuíram muito
para isso; justamente por essa obsessão para com ela eu fiquei bastante curiosa
quando vi que a Sophie ia se aventurar no Young Adult e fui atrás dessa
história.
Bem, À Procura de Audrey (como eu
já citei) é a primeira experiência da Kinsella no gênero YA e traz a história
da Audrey, uma menina de 14 anos que sofreu alguma espécie de bullying na
escola e como consequência desse acontecimento desenvolveu transtorno de
ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e passou a ter episódios
depressivos além de tomar remédios controlados, passou a usar óculos escuros
até mesmo dentro de casa e a não querer fazer contato visual com mais ninguém.
Além disso, a jovem começou a ir ao psicólogo e essas consultas são as únicas
coisas que fazem ela sair de casa.
A Audrey vive com seu pai, sua mãe que é a
louca seguidora dos dizeres do Daily Mail, seu irmão Frank (de 15 anos viciado
em um jogo) e seu pequeno irmão Felix, de 4. Entretanto, depois do
acontecimento que a atirou do colégio e a colocou nessa vida, ela passa a ter
muita dificuldade em se relacionar com as pessoas e até mesmo em estar na
presença delas. E é por isso, que ao longo do tratamento e do livro, sua
psicóloga estimula ela a cumprir pequenas tarefas para conseguir retomar a sua
vida como ir ao Starbucks e fazer um documentário sobre a sua família. E é no meio disso tudo que aparece
o Linus, amigo do Frank, que aos poucos consegue se aproximar da Audrey. A
Audrey começa a perceber que pode voltar a viver e, principalmente, ter sentimentos
complexos e interessantes como amor.
O livro como um todo é bem legal.
Os personagens são ótimos e como sempre a Sophie Kinsella consegue arrancar
umas risadas mesmo que o teor da questão seja um pouco mais pesado. Todavia, o
que me cativou foi a forma como ela retratou a questão, a Audrey e a vida de
uma pessoa que possui transtornos psicológicos e a família dela. A autora
consegue fazer você refletir sobre tudo isso de uma forma bem interessante e
com sensibilidade.
Outro ponto que eu destaco ainda
nesse quesito me cativou foi a maneira como ela desenvolveu a personagem da
psicóloga. Sério, eu vejo muitos livros e filmes com os psicólogos sendo
taxados de frios, “vilões” e até mesmo como uma pessoa má, mas nessa história
não tem nada disso. Na verdade, eu vi a minha psicóloga na psicóloga da Audrey
e talvez seja por isso que eu gostei tanto dela.
Como alguém que sofre com
transtorno de ansiedade generalizada, eu me identifiquei bastante com a
história e com a Audrey e fiquei extremamente tocada com a evolução da
personagem e os acontecimentos pelo quais ela passa e passa muito bem. Eu
precisava ler algo assim e isso me fez muito bem. Assim, eu sou só elogios a
esse livro que eu queria ler desde a bienal de 2015, mas só na Black Friday de 2016
que finalmente consegui comprar esse tão desejados.
No mais, a capa é simples e linda,
Sophie Kinsella nunca erra e eu fico com aquele gostinho de quero mais Kinsella
escrevendo Young Adult sim. É claro que eu recomendo o livro e dou cinco corações além de adicionar a minha listinha de preferidos.
Por @Larii
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