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1 de set. de 2017

Persuasão - Jane Austen


Nome Original: Persuasion
Autor(a): Jane Austen
Editora: Zahar 
Nota: 🌟🌟🌟🌟🌟's/5 🌟's


Quote de Persuasão: 
"Ela o havia maltratado, abandonado e decepcionado. Pior ainda: ao fazê-lo havia demonstrado uma fraqueza de caráter que o temperamento decidido e confiante dele não podia suportar. Havia desistido dele para agradar aos outros. Havia cedido aos efeitos de uma persuasão excessiva. Havia sido fraca e acanhada."


Minha opinião: 
Essa é uma resenha num modelo um pouco diferente do que costumo fazer. Espero que vocês gostem porque achei ela mais direta e mais objetiva que as anteriores 😉

Persuasão foi o primeiro romance que eu li na integra da Jane Austen e QUE LIVRO, MEUS AMIGOS! Anne Elliot é a filha do meio de um senhor que já foi mais rico, que um dia foi muito apaixonada pelo capitão Wentworth, mas foi persuadida por outras a terminar com ele por causa de sua posição social. Afinal, o jovem era apenas um marinheiro.

Anos depois, Anne ainda vive em Kelinch Hall com seu pai e sua irmã mais velha – que ainda não se casou - , mas a família passar por problemas e precisa alugar a mansão para tentar sanar as dificuldades. Então, a vida de Anne muda quando ela descobre que quem vai habitar sua casa é nada mais nada menos que a irmã do seu antigo amor. Se não bastasse tudo disso, Anne passa a ter que conviver e se encontrar várias vezes com o antigo amor e esses encontros não são nada amigáveis, né.
 
Como eu disse, esse livro foi o primeiro que li na integra da Jane Austen e foi amor a cada página. Eu devorei esse livro em dois dias e isso porque eu precisava dormir no meio tempo. Então, não consegui ler tudo num dia só. Fiquei extremamente encantada pela história e confesso que no começo fiquei com um pouco de angustia por causa da Anne. Minha vontade era de pegar ela pelos ombros e falar “meu amor, vai viver sua vida. Essa família não te merece”. Fiquei extremamente agoniada com as coisas que a família da Anne tratou ela.

Que história de amor linda. QUE CARTA. JÁ QUERO UM FREDERICK WENTWORTH NA MINHA VIDA. Eu só posso dizer: LEIAM PORQUE É SENSACIONAL!


16 de mar. de 2017

A Morte de Sarai - Resenha


Título original: Killing Sarai
Autor(a): J. A. Redmerski
Número de Páginas: 255
Editora: Suma de Letras
Nota: 💘💘💘💘💘/5 (+ listinha de favoritos)

Sinopse:  Sarai era uma típica adolescente americana: tinha o sonho de terminar o ensino médio e conseguir uma bolsa em alguma universidade. Mas com apenas 14 anos foi levada pela mãe para viver no México, ao lado de Javier, um poderoso traficante de drogas e mulheres. Ele se apaixonou pela garota e, desde a morte da mãe dela, a mantém em cativeiro. Apesar de não sofrer maus-tratos, Sarai convive com meninas que não têm a mesma sorte.

Depois de nove anos trancada ali, no meio do deserto, ela praticamente esqueceu como é ter uma vida normal, mas nunca desistiu da ideia de escapar. Victor é um assassino de aluguel que, como Sarai, conviveu com morte e violência desde novo: foi treinado para matar a sangue frio. Quando ele chega à fortaleza para negociar um serviço, a jovem o vê como sua única oportunidade de fugir. Mas Victor é diferente dos outros homens que Sarai conheceu; parece inútil tentar ameaçá-lo ou seduzi-lo.

Em “A Morte de Sarai”, primeiro volume da série Na Companhia de Assassinos, quando as circunstâncias tomam um rumo inesperado, os dois são obrigados a questionar tudo em que pensavam acreditar. Dedicado a ajudar a garota a recuperar sua liberdade, Victor se descobre disposto a arriscar tudo para salvá-la. E Sarai não entende por que sua vontade de ser livre de repente dá lugar ao desejo de se prender àquele homem misterioso para sempre.

Resenha: Killing Sarai foi o primeiro livro que li da autora e foi o que me fez virar fã da escrita da J. A. Redmerski. Senti que depois de praticamente cinco anos sendo fã da série, eu tinha como obrigação fazer uma resenha. Então, finalmente chegou esse dia e lá vamos nós. Ah, peço perdão desde já caso alguém encontre algum spoiler, mas a minha intenção aqui é lançar totalmente a minha opinião sobre esse livro e essa série. Então, vamos perdoar a Larissa.

A Morte de Sarai é o primeiro livro da série Na Companhia de Assassinos (In the Company of killers, em inglês) e vai nos contar um pouco da história da Sarai, como o próprio título já diz. Sarai é uma americana que com 14 anos foi entregue a Javier, um traficante de drogas, e, desde então, vive em uma fortaleza no meio do deserto. A jovem esqueceu totalmente o que é ter uma vida normal devido a todas as situações que viveu, assistiu e presenciou, mas nunca perdeu a esperança de um dia conseguir sair daquele lugar. Assim, passou nove anos esperando pela oportunidade de fugir quando, um dia, um assassino americano chamado Victor aparece para fazer um trabalho para Javier e se torna sua única chance de escapar daquele lugar e voltar aos Estados Unidos.

Bem, imagina a confusão que isso pode dar, né. Victor é um assassino de sangue-frio que desde pequeno foi treinado para matar e servir A Ordem. Sarai é alguém que busca pela tão sonhada liberdade e é capaz de fazer tudo para tentar recupera-la. Quando ela entra no carro dele para tentar sair dessa vida, seu destino muda para sempre já que passará a ser perseguida pelos homens de Javier, que a quer de volta, e parece que o assassino de aluguel não está nem um pouco feliz em ajudá-la a fugir. Além de tudo que precisa passar, os instintos de Sarai começam a mostrar cada vez mais que ela talvez nunca mais consiga viver normalmente em sociedade.

A trama vai se enrolando a partir da fuga da jovem e vai se desenrolando de uma forma que os acontecimentos deixam o leitor bastante envolvido na trama e querendo saber até que ponto Sarai é capaz de ir. Os capítulos são narrados em primeira pessoa e vão se alternando entre Sarai e Victor conforme a história vai progredindo. Além disso, com o suceder da trama vamos encontrando novos personagens, reencontrando outros e dando de cara com alguns que talvez não sejam tão legais assim.

“ No final, você só pode confiar em si mesma. Eu não sou seu herói. Não sou sua alma gêmea que jamais deixará que algo de ruim lhe aconteça. Sempre confie em seus instintos primeiro e em mim por último”


A primeira coisa que chamou muito a minha atenção quando li o livro a primeira vez, e que fez com que eu adorasse a história, é que tudo foi construído de uma forma inteligente, com os pontos muito bem amarrados e de maneira que quase tudo seja muito bem trabalhado ao longo do livro mesmo que ele não seja muito longo. É interessante a forma como que por mais que Victor seja um assassino, não saiba amar e tenha todas as características que aparenta ter, ele ainda é um ser humano e um personagem que acaba te cativando e fazendo com que você torça para que tudo dê certo no final para além. Mesmo que ele descubra que ainda resta um bocado de humanidade dentro dele, ele não deixa de ser um personagem sombrio e complexo. Então, não se deixe enganar pelos acontecimentos porque existe muito mais a descobrir sobre o Victor nos próximos livros.

E falando sobre esse personagem em questão, lembrei que gostaria de destacar que os personagens são incríveis e construídos de uma forma que você se prende a história, você se prende a eles. Isso faz com que você crie uma ligação e até entenda mais o lado dele. Dessa forma, por mais que Sarai tenha passado por tudo que passou e tenha feito tudo que fez... você não deixa de sentir compaixão e, as vezes, até um pouco de pena porque o leitor entende que tudo que a personagem viveu contribuiu, de várias maneiras, para que ela se tornasse quem se tornou. E isso é algo que a J. A. conseguiu fazer isso com maestria nessa série.




Outro ponto que merece um destaque é como a Sarai vai evoluindo ao longo do livro e, principalmente, ao longo da série (até agora só foram publicados três livros no Brasil, mas ao todo a J. já lançou seis - e todos ótimos, diga-se de passagem). Acho que talvez a personagem choque um pouco a todos até mesmo por tudo que ela passou, tudo que aguentou e vivenciou, mas, de certa forma, a maneira como ela vai lidando com os acontecimentos, aceitando quem ela é e lutando por uma vida, por um caminho, acabam chamando atenção e faz com que o leitor termine o livro entendendo como ela desenvolveu certos instintos e como ela passa a reagir a certas situações. E é juntando tudo isso que faz com que eu termine o primeiro livro achando a Sarai uma personagem fascinante e, de alguma maneira, incrível do seu jeito. Conforme a história vai acontecendo, nós vemos como ela é uma pessoa forte e como a vida dela nunca foi algo próximo do normal mesmo que não tenha sido abusada ou maltratada como outras meninas do Javier foram. Entretanto, isso não faz com que ela seja menos sofrida e, na minha opinião, acaba contribuindo de alguma forma para que ela seja forte e uma personagem bem marcante, que vai decidir o que quer e fazer o que quer.

             “- Ninguém é inocente - digo com rispidez, surpreendendo até a mim mesma. - Eu muito menos. " 

Enquanto isso, Victor é um personagem durão – como já citei antes -, mas um humano que parece que quando ajuda a Sarai acaba se lembrando disso. Ele acaba se envolvendo mais do que devia com a garota e, acima de tudo, enxergando aquilo que talvez nós, os leitores, possamos demorar um pouco para perceber: que a Sarai não é mais uma pessoa comum, alguém capaz de viver normalmente em sociedade; ela desenvolveu um instinto tão forte quanto o dele e isso é um prato cheio para a história e para os próximos livros. Além disso, há sim um envolvimento amoroso, mas romance não é o foco do livro e como a própria autora aponta: essa não é uma história de amor. Talvez aquilo nem seja um sentimento propriamente dito, como a Sarai mesmo diz no livro, e esse é outro ponto que chamou minha atenção e merece ser lembrado aqui nessa resenha.

Eles são OTP? São. Eles fazem com que a gente torça pra ficarem juntinhas? Fazem. Entretanto, eles são duas pessoas marcadas por certos acontecimentos, moldadas por esses acontecimentos também e com instintos que podem ser pra lá de assustados, pra mim. Tem um pouquinho de envolvimento amoroso sim, mas não acho que chegue a ser um romance ou que ele estrague o livro. Na verdade, ele torna a história um pouco mais interessante e, se você continuar lendo a série vai perceber, que ajuda a desenrolar mais a história lá pra frente e faz com que algumas tramas se tornem bem interessantes. Apesar de tudo isso, não acho que esse “relacionamento” seja daqueles clichês e romances que geralmente vemos nos livros, mas cada um com a sua opinião. E a própria autora faz questão de ressaltar isso no twitter ou nos fóruns de debate sobre a história: não é sobre amor e traições podem acontecer a qualquer momento.

      “ – Ela já está tão anestesiada para o que é normal que talvez nunca consiga levar uma vida normal. Ela sabia que eu estava provando a comida dela porque você queria ter certeza de que não estava envenenada, mas isso não a abalou. Ela se sentou à mesa conosco, devorando aquele almoço como se fossemos uma simples família de três pessoas fazendo o lanche da tarde em um bairro residencial.”

No mais, o livro não é muito extenso, não enrola e é bem gostosinho de se ler. A escrita da J. A. Redmerski é fluida, envolvente e que quando você percebe.... já tá no final da história, querendo o segundo e com aquele gostinho de quero mais.  E eu espero que você realmente fique com esse gostinho de quero mais porque, na minha opinião, os livros são melhoram com o passar do tempo e o desenrolar da série. Assim, fica difícil eu não dar cinco estrelas para esse livro, colocar ele na minha listinha de favoritos e virar fã da autora. Talvez essa seja a resenha mais diferente que escrevi aqui, mas eu precisava compartilhar com vocês um pouco desse meu amor por essa série. Espero que vocês gostem ou pelo menos deem uma chance para esse livrinho 💜 

Por @Larissa

20 de fev. de 2017

Resenha: À Procura de Audrey




Título Original: Finding Audrey
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Galera Record 
Páginas: 336 
Skoob: Adicione
Onde comprar: sites confiáveis -> Travessa, Amazon, Saraiva
Nota: 💖💖💖💖💖/5 (+ listinha de favoritos)

Sinopse: Audrey, 14 anos, leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.

Opinião: Quem me conhece sabe muito bem que eu sou fã da Sophie Kinsella e não escondo isso de ninguém. O gênero chick-lit é um dos meus favoritos e as histórias da autora em questão contribuíram muito para isso; justamente por essa obsessão para com ela eu fiquei bastante curiosa quando vi que a Sophie ia se aventurar no Young Adult e fui atrás dessa história.

Bem, À Procura de Audrey (como eu já citei) é a primeira experiência da Kinsella no gênero YA e traz a história da Audrey, uma menina de 14 anos que sofreu alguma espécie de bullying na escola e como consequência desse acontecimento desenvolveu transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e passou a ter episódios depressivos além de tomar remédios controlados, passou a usar óculos escuros até mesmo dentro de casa e a não querer fazer contato visual com mais ninguém. Além disso, a jovem começou a ir ao psicólogo e essas consultas são as únicas coisas que fazem ela sair de casa.

 A Audrey vive com seu pai, sua mãe que é a louca seguidora dos dizeres do Daily Mail, seu irmão Frank (de 15 anos viciado em um jogo) e seu pequeno irmão Felix, de 4. Entretanto, depois do acontecimento que a atirou do colégio e a colocou nessa vida, ela passa a ter muita dificuldade em se relacionar com as pessoas e até mesmo em estar na presença delas. E é por isso, que ao longo do tratamento e do livro, sua psicóloga estimula ela a cumprir pequenas tarefas para conseguir retomar a sua vida como ir ao Starbucks e fazer um documentário sobre a sua família. E é no meio disso tudo que aparece o Linus, amigo do Frank, que aos poucos consegue se aproximar da Audrey. A Audrey começa a perceber que pode voltar a viver e, principalmente, ter sentimentos complexos e interessantes como amor.

O livro como um todo é bem legal. Os personagens são ótimos e como sempre a Sophie Kinsella consegue arrancar umas risadas mesmo que o teor da questão seja um pouco mais pesado. Todavia, o que me cativou foi a forma como ela retratou a questão, a Audrey e a vida de uma pessoa que possui transtornos psicológicos e a família dela. A autora consegue fazer você refletir sobre tudo isso de uma forma bem interessante e com sensibilidade.

Outro ponto que eu destaco ainda nesse quesito me cativou foi a maneira como ela desenvolveu a personagem da psicóloga. Sério, eu vejo muitos livros e filmes com os psicólogos sendo taxados de frios, “vilões” e até mesmo como uma pessoa má, mas nessa história não tem nada disso. Na verdade, eu vi a minha psicóloga na psicóloga da Audrey e talvez seja por isso que eu gostei tanto dela.

Como alguém que sofre com transtorno de ansiedade generalizada, eu me identifiquei bastante com a história e com a Audrey e fiquei extremamente tocada com a evolução da personagem e os acontecimentos pelo quais ela passa e passa muito bem. Eu precisava ler algo assim e isso me fez muito bem. Assim, eu sou só elogios a esse livro que eu queria ler desde a bienal de 2015, mas só na Black Friday de 2016 que finalmente consegui comprar esse tão desejados.

No mais, a capa é simples e linda, Sophie Kinsella nunca erra e eu fico com aquele gostinho de quero mais Kinsella escrevendo Young Adult sim. É claro que eu recomendo o livro e dou cinco corações além de adicionar a minha listinha de preferidos.

Por @Larii

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