Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens

19 de fev. de 2018

Simon vs. a agenda homo sapiens - resenha


Título: Simon vs. a Agenda Homo Sapiens 
Autor(a): Becky Albertalli 
Editora: Intrinseca 
Avaliação: 💖💖💖💖💖


Simon vs. A agenda homo sapiens foi uma das minhas muitas leituras de dezembro e entrou para a lista de mais queridos (e amorzinhos) quando se trata de livros. E é claro que entrou para a minha lista de favoritos de 2017 😉

Nesse livro maravilhoso conhecemos Simon, um adolescente de 16 anos que é homossexual, mas ninguém sabe e nem desconfia disso. E é através da internet que Simon conhece um rapaz, da sua escola, que está passando pela mesma situação que ele. O problema? Eles usam codinomes enquanto trocam emails e Simon não faz a menor ideia de quem seja o Blue (codinome do outro rapaz).

Só que os problemas de Simon pioram quando Martin, o babacão da escola, descobre os emails trocados entre Simon e Blue. A partir dessa descoberta, Martin passa a chantagear Simon para que ele não conte o segredo do nosso protagonista para toda a escola. Imagina só a confusão que Martin cria quando descobre esses emails?



Conforme a história vai se desenrolando, nós vamos conhecendo a família engraçada de Simon, seus amigos e a escola que o Simon, e o Blue, frequenta. E é muito importante conhecer e desbravar esses cenários porque conforme a história vai acontecendo, o leitor conhece personagens que poderiam ser o Blue antes de descobrir quem ele realmente é. Eu tenho pra mim que isso foi algo planejado pela autora 😊

A verdade é que Simon vs. a Agenda homo sapiens é um livro muito amorzinho e que me conquistou de cara. Além disso, foi um livro que me fez refletir sobre essa questão de "sair do armário" (palavras do próprio personagem Simon) e as mudanças que vão acontecer na vida da pessoa a partir daquele momento. Nós presenciamos o dilema do Simon, conhecemos seus sentimentos, seus momentos, suas frustrações e suas conquistas. E é conhecendo um pouco mais de tudo isso, sofrendo e rindo junto com o Simon que eu sei que um livro foi bom e que uma leitura valeu a pena. 



Simon vs. a agenda homo sapiens com certeza vale muito a pena e que mesmo tendo um protagonista adolescente (sei que nem todo mundo curte livros assim)... esse livro merecia uma chance pela representativa que ele traz. Esse livro foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e eu adorei. Com certeza vou ler Os 27 crushes de Molly (inclusive já tenho o livro hehe). 

Fiquei bastante feliz quando vi que esse livro ia virar filme e fiquei ainda mais animada quando vi o trailer porque parece, pelo menos assistindo ao trailer, que o filme vai ser bem parecido com o livro. No mais, eu só posso recomendar  a leitura desse livro e dizer que estarei la no cinema em março assistindo a adaptação cinematográfica dessa obra 💗

18 de abr. de 2017

RESENHA | A Menina mais fria de Coldtown


Nome: A menina mais fria de Coldtown
Editora: Novo Conceito
Autora: Holly Black
Páginas:  384

NOTA:  5/5

Sinopse: No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros, são as Coldtowns. Nelas, onde monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço. Em uma decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma coldtown, nunca mais consegue sair. Em uma manhã, depois de uma festa banal. Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportável doce ex-namorado que foi infectado e que portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria coldtown. A menina mais fria de coldtown, da aclamada Holly Black, é uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.


Resenha: O mundo de Tana foi destruído. Destruído por seres temidos por muitos na realidade. Os famosos vampiros. Quando a infecção começou a surgir e se alavancar de forma explicável no mundo da protagonista, Tana, o governo achou um modo de conter as infecções e os já transformados. Eles criaram as famosas coldtowns, que são cidades rodeadas de enormes muros. As regras são claras e rígidas: SE VOCÊ ENTRAR EM UMA COLDTOWN, NUNCA MAIS PODERÁ SAIR, mas existe alguns pequenos detalhes que fazem com que você possa sair dela. O perigo espreita a cada curva das ruas de Springfield (Uma coldtown), colocando todos os moradores da coldtown em uma situação precária, pois além dos perigos, existe a falta de atenção, a negligência do governo, as ruas são inundadas de lixos e as pessoas são pobres. Fazem de tudo para sobreviver! Além desses detalhes sórdidos, devem se preocupar com os predadores, o sujeito que está no topo da cadeia alimentar lá dentro....e do lado de fora também.

O problema começa a ganhar corpo, logo no inicio do livro. A protagonista acorda na festa que estava na noite anterior, rodeada pelos cadáveres de seus amigos e desconhecidos. E aí você se pergunta, o que foi que aconteceu? Todos os jovens que estavam na festa estão mortos, com dois pequenos orifícios paralelos espalhados pelo corpo das vitimas, com exceção de duas pessoas, Exatamente! Tana se encontra com dois sobreviventes, e adivinha quem são? Seu ex-namorado (Aidan) que por sinal foi infectado, e um outro garoto super misterioso que exala elegância em todo o livro (Gavriel).


Holly Black, acredito eu, fez um excelente trabalho em ''A Menina mais fria de Coldtown''. O livro não se trata apenas de vampiros, monstros sugadores de sangue, aqueles clássicos que todos nós conhecemos. A Holly deu uma pequena inovada em base do livro, criando as coldtowns, que por sinal foi uma grande ideia do governo do livro. Isso fez com que diminuísse o surto e não permitir a extinção da raça humana. Além de que, a escrita da autora é maravilhosa. A escrita flui ao decorrer das páginas e isso fez com que eu quase devorasse o livro em apenas um dia (eu me segurei), ela escreve de uma forma tão leve, tão simples, que você lê e não sente as páginas passando, e quando você se da conta, já terminou.

A história foi muito bem elaborada. Os personagens foram muito bem construídos, principalmente Tana, a protagonista. Ela, tem suas características únicas, que fazem com que a personagem seja atraente de forma boa. Ela tem seus problemas familiares, e uma pequena história ruim que paira ao seu redor, e juro, fiquei com muita pena com a situação dela. Quando vocês lerem, entenderão do que se trata. 

O livro em geral é ótimo. Único problema, que na verdade talvez não seja um problema de fato, é que no inicio do livro, você cria uma suposta trama do que vai ocorrer pela frente, mas quando chega nessa ''frente'', não é absolutamente nada daquilo que você imaginou que seria! É totalmente outra coisa, que você fica abismado com aquilo. A história é simples, mas é rica em informações e detalhes que fazem com que o livro seja bom, e é por isso que dei nota máxima, pois é de fato um livro que vale a pena ler e não se arrepender. Além de que a editora, Novo Conceito, fez um excelente trabalho em cima do livro. Ótimo designer, maravilhosa capa, excelente diagramação...E um pequeno aviso a Holly Black (rsrsrs), por favor, faça com que tenha uma continuação, porque eu necessito ler mais sobre a Tana e Gavriel. Vocês que estão lendo a resenha, saberão do que estou falando quando lerem e terminarem o livro.

    ''...Uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.'

  
                                               @ErickS

16 de mar. de 2017

A Morte de Sarai - Resenha


Título original: Killing Sarai
Autor(a): J. A. Redmerski
Número de Páginas: 255
Editora: Suma de Letras
Nota: 💘💘💘💘💘/5 (+ listinha de favoritos)

Sinopse:  Sarai era uma típica adolescente americana: tinha o sonho de terminar o ensino médio e conseguir uma bolsa em alguma universidade. Mas com apenas 14 anos foi levada pela mãe para viver no México, ao lado de Javier, um poderoso traficante de drogas e mulheres. Ele se apaixonou pela garota e, desde a morte da mãe dela, a mantém em cativeiro. Apesar de não sofrer maus-tratos, Sarai convive com meninas que não têm a mesma sorte.

Depois de nove anos trancada ali, no meio do deserto, ela praticamente esqueceu como é ter uma vida normal, mas nunca desistiu da ideia de escapar. Victor é um assassino de aluguel que, como Sarai, conviveu com morte e violência desde novo: foi treinado para matar a sangue frio. Quando ele chega à fortaleza para negociar um serviço, a jovem o vê como sua única oportunidade de fugir. Mas Victor é diferente dos outros homens que Sarai conheceu; parece inútil tentar ameaçá-lo ou seduzi-lo.

Em “A Morte de Sarai”, primeiro volume da série Na Companhia de Assassinos, quando as circunstâncias tomam um rumo inesperado, os dois são obrigados a questionar tudo em que pensavam acreditar. Dedicado a ajudar a garota a recuperar sua liberdade, Victor se descobre disposto a arriscar tudo para salvá-la. E Sarai não entende por que sua vontade de ser livre de repente dá lugar ao desejo de se prender àquele homem misterioso para sempre.

Resenha: Killing Sarai foi o primeiro livro que li da autora e foi o que me fez virar fã da escrita da J. A. Redmerski. Senti que depois de praticamente cinco anos sendo fã da série, eu tinha como obrigação fazer uma resenha. Então, finalmente chegou esse dia e lá vamos nós. Ah, peço perdão desde já caso alguém encontre algum spoiler, mas a minha intenção aqui é lançar totalmente a minha opinião sobre esse livro e essa série. Então, vamos perdoar a Larissa.

A Morte de Sarai é o primeiro livro da série Na Companhia de Assassinos (In the Company of killers, em inglês) e vai nos contar um pouco da história da Sarai, como o próprio título já diz. Sarai é uma americana que com 14 anos foi entregue a Javier, um traficante de drogas, e, desde então, vive em uma fortaleza no meio do deserto. A jovem esqueceu totalmente o que é ter uma vida normal devido a todas as situações que viveu, assistiu e presenciou, mas nunca perdeu a esperança de um dia conseguir sair daquele lugar. Assim, passou nove anos esperando pela oportunidade de fugir quando, um dia, um assassino americano chamado Victor aparece para fazer um trabalho para Javier e se torna sua única chance de escapar daquele lugar e voltar aos Estados Unidos.

Bem, imagina a confusão que isso pode dar, né. Victor é um assassino de sangue-frio que desde pequeno foi treinado para matar e servir A Ordem. Sarai é alguém que busca pela tão sonhada liberdade e é capaz de fazer tudo para tentar recupera-la. Quando ela entra no carro dele para tentar sair dessa vida, seu destino muda para sempre já que passará a ser perseguida pelos homens de Javier, que a quer de volta, e parece que o assassino de aluguel não está nem um pouco feliz em ajudá-la a fugir. Além de tudo que precisa passar, os instintos de Sarai começam a mostrar cada vez mais que ela talvez nunca mais consiga viver normalmente em sociedade.

A trama vai se enrolando a partir da fuga da jovem e vai se desenrolando de uma forma que os acontecimentos deixam o leitor bastante envolvido na trama e querendo saber até que ponto Sarai é capaz de ir. Os capítulos são narrados em primeira pessoa e vão se alternando entre Sarai e Victor conforme a história vai progredindo. Além disso, com o suceder da trama vamos encontrando novos personagens, reencontrando outros e dando de cara com alguns que talvez não sejam tão legais assim.

“ No final, você só pode confiar em si mesma. Eu não sou seu herói. Não sou sua alma gêmea que jamais deixará que algo de ruim lhe aconteça. Sempre confie em seus instintos primeiro e em mim por último”


A primeira coisa que chamou muito a minha atenção quando li o livro a primeira vez, e que fez com que eu adorasse a história, é que tudo foi construído de uma forma inteligente, com os pontos muito bem amarrados e de maneira que quase tudo seja muito bem trabalhado ao longo do livro mesmo que ele não seja muito longo. É interessante a forma como que por mais que Victor seja um assassino, não saiba amar e tenha todas as características que aparenta ter, ele ainda é um ser humano e um personagem que acaba te cativando e fazendo com que você torça para que tudo dê certo no final para além. Mesmo que ele descubra que ainda resta um bocado de humanidade dentro dele, ele não deixa de ser um personagem sombrio e complexo. Então, não se deixe enganar pelos acontecimentos porque existe muito mais a descobrir sobre o Victor nos próximos livros.

E falando sobre esse personagem em questão, lembrei que gostaria de destacar que os personagens são incríveis e construídos de uma forma que você se prende a história, você se prende a eles. Isso faz com que você crie uma ligação e até entenda mais o lado dele. Dessa forma, por mais que Sarai tenha passado por tudo que passou e tenha feito tudo que fez... você não deixa de sentir compaixão e, as vezes, até um pouco de pena porque o leitor entende que tudo que a personagem viveu contribuiu, de várias maneiras, para que ela se tornasse quem se tornou. E isso é algo que a J. A. conseguiu fazer isso com maestria nessa série.




Outro ponto que merece um destaque é como a Sarai vai evoluindo ao longo do livro e, principalmente, ao longo da série (até agora só foram publicados três livros no Brasil, mas ao todo a J. já lançou seis - e todos ótimos, diga-se de passagem). Acho que talvez a personagem choque um pouco a todos até mesmo por tudo que ela passou, tudo que aguentou e vivenciou, mas, de certa forma, a maneira como ela vai lidando com os acontecimentos, aceitando quem ela é e lutando por uma vida, por um caminho, acabam chamando atenção e faz com que o leitor termine o livro entendendo como ela desenvolveu certos instintos e como ela passa a reagir a certas situações. E é juntando tudo isso que faz com que eu termine o primeiro livro achando a Sarai uma personagem fascinante e, de alguma maneira, incrível do seu jeito. Conforme a história vai acontecendo, nós vemos como ela é uma pessoa forte e como a vida dela nunca foi algo próximo do normal mesmo que não tenha sido abusada ou maltratada como outras meninas do Javier foram. Entretanto, isso não faz com que ela seja menos sofrida e, na minha opinião, acaba contribuindo de alguma forma para que ela seja forte e uma personagem bem marcante, que vai decidir o que quer e fazer o que quer.

             “- Ninguém é inocente - digo com rispidez, surpreendendo até a mim mesma. - Eu muito menos. " 

Enquanto isso, Victor é um personagem durão – como já citei antes -, mas um humano que parece que quando ajuda a Sarai acaba se lembrando disso. Ele acaba se envolvendo mais do que devia com a garota e, acima de tudo, enxergando aquilo que talvez nós, os leitores, possamos demorar um pouco para perceber: que a Sarai não é mais uma pessoa comum, alguém capaz de viver normalmente em sociedade; ela desenvolveu um instinto tão forte quanto o dele e isso é um prato cheio para a história e para os próximos livros. Além disso, há sim um envolvimento amoroso, mas romance não é o foco do livro e como a própria autora aponta: essa não é uma história de amor. Talvez aquilo nem seja um sentimento propriamente dito, como a Sarai mesmo diz no livro, e esse é outro ponto que chamou minha atenção e merece ser lembrado aqui nessa resenha.

Eles são OTP? São. Eles fazem com que a gente torça pra ficarem juntinhas? Fazem. Entretanto, eles são duas pessoas marcadas por certos acontecimentos, moldadas por esses acontecimentos também e com instintos que podem ser pra lá de assustados, pra mim. Tem um pouquinho de envolvimento amoroso sim, mas não acho que chegue a ser um romance ou que ele estrague o livro. Na verdade, ele torna a história um pouco mais interessante e, se você continuar lendo a série vai perceber, que ajuda a desenrolar mais a história lá pra frente e faz com que algumas tramas se tornem bem interessantes. Apesar de tudo isso, não acho que esse “relacionamento” seja daqueles clichês e romances que geralmente vemos nos livros, mas cada um com a sua opinião. E a própria autora faz questão de ressaltar isso no twitter ou nos fóruns de debate sobre a história: não é sobre amor e traições podem acontecer a qualquer momento.

      “ – Ela já está tão anestesiada para o que é normal que talvez nunca consiga levar uma vida normal. Ela sabia que eu estava provando a comida dela porque você queria ter certeza de que não estava envenenada, mas isso não a abalou. Ela se sentou à mesa conosco, devorando aquele almoço como se fossemos uma simples família de três pessoas fazendo o lanche da tarde em um bairro residencial.”

No mais, o livro não é muito extenso, não enrola e é bem gostosinho de se ler. A escrita da J. A. Redmerski é fluida, envolvente e que quando você percebe.... já tá no final da história, querendo o segundo e com aquele gostinho de quero mais.  E eu espero que você realmente fique com esse gostinho de quero mais porque, na minha opinião, os livros são melhoram com o passar do tempo e o desenrolar da série. Assim, fica difícil eu não dar cinco estrelas para esse livro, colocar ele na minha listinha de favoritos e virar fã da autora. Talvez essa seja a resenha mais diferente que escrevi aqui, mas eu precisava compartilhar com vocês um pouco desse meu amor por essa série. Espero que vocês gostem ou pelo menos deem uma chance para esse livrinho 💜 

Por @Larissa

2 de fev. de 2017

Resenha | Caçadora de Tempestades


Título: Caçadora de Tempestades
Autor(a): Jennifer Bosworth
Número de Páginas: 284
Editora: AgirNow
Nota: 4,5/5,0


Sinopse: Mia Pierce é viciada em raios. Já sobreviveu a inúmeros choques, mas seu desejo de receber a energia liberada durante tempestades coloca em risco sua vida e a de todos ao seu redor. Los Angeles, onde raramente há tempestades, é um dos poucos lugares em que Mia se sente segura. Mas quando um terremoto destrói a cidade, seu porto-seguro é transformado em um campo minado de caos e perigos. Neste cenário aterrador, dois grupos antagônicos se formam, e ambos vêem Mia como a chave para as profecias de uma tempestade ainda maior que está por vir. Mia quer confiar no enigmático Jeremy, que prometeu protegê-la, mas teme que ele não seja quem diz ser. No fim, o poder e a paixão que os aproximou pode ser o que vai colocar tudo a perder. Agora Mia precisa aprender a utilizar seus poderes, ou então pode acabar perdendo tudo o que ama.

Resenha: Caçadora de Tempestades é o tipo de livro que com certeza você fica na dúvida entre gostar, ou não gostar, mesmo com toda sua falta de ação.

                                             ''CINEMATOGRÁFICO E ELETRIZANTE!''
                                                                                             - JAY ASHER.

O enredo do livro começa quando uma tempestade assola a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Mia Pierce, a protagonista da trama, se vê encurralada numa bomba relógio feito de pura energia, onde deve refletir rapidamente antes de pisar em qualquer centímetro de calçada flamejante.

Posso dizer com cada sílaba, que CAÇADORA DE TEMPESTADES, é um livro único. Jennifer Bosworth não racionou palavras nem ideias para montar essa quase perfeição. A obra é uma agregação de ideias mirabolantes, que nunca me passaria pela cabeça, onde até mesmo descobri coisas sobre relâmpagos, raios, trovões etc, que nunca iria saber sem ler esse livro. Onde iriamos imaginar que uma pessoa pode guardar toda a energia ao ser atingida por um raio transformando-se numa aberração elétrica e ainda continuar viva e inteira? 

CAÇADORA DE TEMPESTADES, com certeza foi uma das melhores ideias de 2015. A autora não só conseguiu criar uma história fantástica, mas como também conseguiu abordar um tema - pelo menos na minha consciência - que vemos atualmente frequentemente: alienação. A cada linha lida, a cada trecho devorado, a cada parágrafo digerido, vemos que a alienação é um grande problema, não só no livro, como também na vida real - o mundo poderia ter acabado. Alienação é como uma gosma besuntada que escorre por nossas pálpebras encobrindo-as de ideologias.

A obra foi muito bem construída e desenvolvida pela autora, assim como os personagens. Desdas primeiras folhas, podemos analisar que Mia sofre uma evolução em toda a sua construção como personagem. O leitor fica mais próximo dos personagens, das causas catastróficas que assola a cidade e os personagens, dos problemas que vão se desenrolando e piorando a cada página virada. Os cenários são magníficos e honrosos, chega a subir calafrios de tão problemáticos e enigmáticos que os cenários são. Você consegue imaginar cada detalhe, não só do cenário devastado, com entulhos de concreto, árvores caídas, água vazando dos canos, prédios tombados, árvores encarquilhadas e besuntadas, como também você consegue ver os personagens com facilidade. É como Jay  Asher proferiu, esse livro é eletrizante e cinematográfico. Quero ele nas telinhas em 2017! Apesar de todas essas maravilhas, há um problema que me chamou a atenção. O livro tinha tudo para dar certo, assim como deu - acredito eu - , entretanto, faltou ação no livro. Não que não tenha ação em todo o livro, ter até tem, mas o tema que é abordado, proporciona muito mais do que teve em toda a obra. Isso não incômoda muito, até porque, a essência que a autora conseguiu transcrever permite esse ocorrido. Desde quando comecei a ler, não consegui mais parar. O livro é simplesmente fabuloso e interessante, até porque aborda a religião e a alienação que a mesma provoca. 

Com todos esses lados positivos e apenas um ponto negativo, indico este livro para vocês que estão lendo esta resenha. É um livro que merece ser lido por muitos, passado de geração a geração, e com certeza ser adaptado para o cinema.


Copyright © 2015 | Design e Código: Sanyt Design | Tema: Viagem - Blogger | Uso pessoal • voltar ao topo